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A Influência do Hip Hop na Educação: Cultivando o Movimento de Si Mesmo

O hip hop, um movimento cultural que surgiu nos anos 1970 nas comunidades afro-americanas e latinas de Nova York, tem se mostrado uma poderosa ferramenta de expressão e transformação social.
Publicado em 1 de março de 2024
por Thátilla Vanessa
Edição da Batalha do Pequeno Príncipe (Foto: O Agregador/CEPI Pequeno Príncipe)

O hip hop, um movimento cultural que surgiu nos anos 1970 nas comunidades afro-americanas e latinas de Nova York, tem se mostrado uma poderosa ferramenta de expressão e transformação social. Além de sua influência marcante na música, dança e arte também exerce um papel significativo na educação, especialmente no que diz respeito à valorização da linguagem de rua e ao cultivo do movimento de si mesmo.

Segundo o filósofo Bas´Ilele Malomalo, entender a linguagem de rua é mais do que simplesmente decifrar gírias e expressões populares. É mergulhar em um universo simbólico rico em significados, que reflete as experiências, desafios e anseios das comunidades marginalizadas. Ao dominar essa linguagem, os jovens não apenas se conectam com suas raízes e identidades, mas também desenvolvem uma maior consciência de si mesmos e do mundo ao seu redor.

Neste contexto, artistas como o renomado professor Renan Inquérito desempenham um papel fundamental. Com seu projeto Abrakbça, que tem impactado diretamente crianças em todo o país. Renan combina sua expertise como artista de hip hop com sua paixão pela educação, inspirando jovens a explorarem sua criatividade, a valorizarem sua voz e a buscarem o conhecimento como forma de empoderamento.

Veja agora: Renan Inquérito em Ceres

A recente Batalha do Curumim na cidade de Ceres-GO, que contou com a participação do talentoso José Tavares, um garoto de apenas 11 anos que passou de fase, eliminou adversários caminhando para a final, competindo com MCs de Goiânia, é um exemplo vivo da influência do hip hop nas novas gerações. O evento não apenas evidenciou o talento e a coragem das crianças, mas também inspirou alunos da Escola Municipal Pequeno Príncípe de Ceres-GO a organizarem semanalmente batalhas de rimas, transformando a arte em uma brincadeira séria, repleta de aprendizado e autoafirmação.

Leia agora: Batalha do Pequeno Príncipe: fruto da Batalha do Curumim

Assim, fica claro que o hip hop não é apenas um estilo musical, mas uma cultura vibrante e inclusiva que, quando integrada à educação, pode abrir portas para o desenvolvimento pessoal, a criatividade e a consciência crítica dos jovens. Enquanto as crianças se inspiram nas rimas e batidas do rap, estão também construindo um caminho de autoconhecimento e empoderamento, moldando não apenas seu futuro, mas o futuro de uma sociedade mais justa e igualitária.

Thátilla Vanessa, também conhecida pelo nome artístico de Ninfa Azul é maranhense, artista plástica, professora de artes, terapeuta em ventosaterapia e gestora de recursos humanos.

Ficha Técnica

Redação: Kássio Kran
Supervisão: Rafaela Prado
Editor Chefe: Luiz Fernando

Parceria: Ninfa Azul Artes

(Foto em destaque publicada com respeito ao Direito de Imagem)

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Em matéria publicada em 02 de setembro o OAgregador propôs a criação de um pool da imprensa para a realização de um debate
“Esta ciudad es la propriedad del Senor Matanza!”
Nenhum outro político ceresino chega perto. Há quem goste e aqueles que não gostam. Pensava e agia grande. O resto é perfumaria e maquiagem

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