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Na eleição passada, só com dois candidatos, Edmário ganhou apertado. Partindo dessa premissa, alguns podem acreditar que nestas eleições, com quatro candidatos, sendo dois deles, ex-eleitores do prefeito, ele ficou enfraquecido e não deve ganhar. Seria um raciocínio lógico se não houvesse algumas nuances temporais a serem consideradas.
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Digo isso, porque esse raciocínio de achar que esses fatores trazem desvantagem para o prefeito é perigoso e prematuro, por três motivos:
O primeiro é que hoje o prefeito tem a máquina nas mãos. Da prefeitura e do Estado e isso é uma vantagem competitiva muito grande que ele não tinha na eleição passada.
O segundo motivo é que Edmário se cerca de pessoas mais bem preparadas do que seu principal oponente, o que lhe proporciona mais condições de reavaliar a campanha e ajustar o caminho.
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O terceiro fator é que Edmário se notabilizou na política, assim que entrou na primeira disputa em 1996, como sendo um ótimo corredor na reta final. Isso mesmo, em todas as campanhas que ele disputou, ele cresceu exponencialmente nos últimos 15 dias e com a máquina nas mãos e bala na agulha, isso pode ser potencializado nessa e fazer toda diferença. Vide eleição de 2008, ocasião que ele concorreu à reeleição e ganhou do Valtinho com uma boa margem de vantagem.
Portanto, será um desafio hercúleo vencer o prefeito. É o candidato a ser batido e todas as atenções devem focar nele. Qualquer embate entre os três só favorecerá a reeleição.
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Ceresino é jornalista e historiador popular, apaixonado por Ceres
e um colaborador do portal O Agregador