O maior obstaculo para reeleição do Edmário, sem dúvida alguma, é a rejeição, um desafio que ele vem trabalhando arduamente para reduzir. Só para se ter uma ideia, a rejeição é tão grande que só há quatro candidatos a prefeito na disputa atual porque a liderança do prefeito é rejeitada, caso contrario ele teria reagrupado seu time, asfaltando um caminho mais fácil para reeleição.
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Mas isso é constatação, resta saber o que fazer para aproveitar as oportunidades que estão surgindo. A maior delas talvez seja o momento econômico que o Brasil está vivendo, de aumento na qualidade de vida do povo com mais emprego e renda, proporcionado pelo governo Lula. Isso mesmo, é no governo Lula que estamos vivendo uma das menores taxas de desemprego do país nos últimos anos e esse bem estar já está sendo sentido nas ruas e convertido nos índices de popularidade do presidente.
O dilema que o Edmário deve enfrentar é: vai saber aproveitar esse vento de melhora na economia e pegar carona no rabo de foguete chamado Lula, e com isso reduzir sua rejeição; ou vai se manter dependurado na imagem de bolsonarista retrô?
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Para associar sua imagem ao bom momento da economia, Edmário precisa abandonar a ideologia bolsonarista de menos Estado e apostar que a saída é justamente o que o Lula está fazendo, de mais políticas públicas na área social. Máquina administrativa nas mãos ele ja tem, só precisa deixar pulsar mais alto sua veia pragmática e frear os lampejos ideológicos daqueles que estão a sua volta.
Fica a dica, prefeito.
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Ceresino é jornalista e historiador popular, apaixonado por Ceres
e um colaborador do portal O Agregador
