O futebol sul-americano está assustado com o que ocorreu ao zagueiro do Nacional do Uruguai, Juan Izquierdo que sofreu um mal súbito em jogo contra o São Paulo Futebol Clube em partida válida pela Copa Libertadores com o ascenso da equipe brasileira ás quartas de final da competição. Mas a glória são-paulina não foi maior que a dor da tragédia.
Leia agora: Time amador goiano monta Departamento Médico Profissional
As imagens do jogador tombando de lado, caindo e em seguida se debatendo em pleno Estádio do MorumBis lotado são angustiantes. Imagine a esposa assistindo a partida de casa, enquanto amamentava o segundo filho do casal que naquela data completava 7 dias. Lembrou imediatamente do caso Serginho. Naquele dia não morreu apenas Sérgio que também era zagueiro. Naquele dia também morreu o time do São Caetano.
Leia agora: O divã no meio do campo – artigo sobre Psicologia no Futebol
Ambos sofreram colapsos cardíacos do mesmo lado do mesmo estádio em um intervalo de 20 anos. Serginho na área, próximo a linha de fundo e Juan próximo a linha de meio campo. Caíram sozinhos. O zagueiro brasileiro trombou com Grafite, atacante do São Paulo, camisa 9, que se esquivou. Já o uruguaio encontrou pelo caminho o companheiro de equipe, o meia Mauricio Pereyra, camisa 10.
Leia agora: Violência no Futebol Goiano
Os dois jogadores sucumbidos tinham problemas prévios e sabiam disso. Não acreditaram que a condição de saúde pudesse interromper as carreiras de forma tão drástica. O defensor do São Caetano tinha uma arritmia de grau leve, detectada alguns meses antes pelo próprio departamento médico do time. O defensor do Nacional também sabia que tinha uma arritmia de grau leve, detectada 10 anos atrás por outro clube.
Leia agora: Lógica colonial no futebol – Coluna Esportiva Valério Luiz
A sociedade critica empresas que permitem aviões voarem com algum problema, mas se calam diante de times que permitem jogadores jogarem com problemas detectados. Mortes em campo são raras, mas acontecem. Algumas delas podem ser evitadas, como essas duas ocorridas no MorumBis. Sem elas, as estatísticas indicariam uma raridade ainda maior.
Leia agora: A religião de Lionel Messi
Pelo menos o cuidado com o jogador melhorou infinitamente. No episódio com Serginho a ambulância estava trancada com a equipe médica do lado de fora, dispersa. O motor não pegava de jeito nenhum. A manobra de ressuscitação ou Reanimação Cardiopulmonar (RCP), feita de forma tão errada que até leigos sabiam. Não havia desfibrilador na unidade móvel de atendimento e resgate. Era só uma ambulância de transporte. Agora com o jogador Izquierdo, todo o aparato funcionou muito bem. E tem gente entendida que critica a importância de serviços de saúde na beira do gramado, tanto no futebol amador quanto no profissional.
O PASH – Plano Assistencial em Saúde Holística, o primeiro plano de saúde do ramo na América Latina oferece cuidados em saúde para times de futebol e grupos esportivos de outras modalidades amadores e profissionais, contando com equipe especializada no cuidado em enfermagem e outras áreas de saúde como Psicologia e Fisioterapia. Crie hoje mesmo o departamento médico de sua agremiação ou monte de maneira personalizada seu serviço de saúde em campeonatos ou jogos. Evite problemas , proteja quem você ama e nos permita cuidar dos seus.
PASH Home Care oferece cuidadores especializados e uma equipe de profissionais habilitados
Conheça o PASH Home Care, uma empresa de saúde goiana que cuida de atletas
Kássio Kran é psicólogo, palestrante e terapeuta,
fundador do Instituto Ubuntue da Fundação Henrique Gabriel dos Santos.
Atualmente é CEO do PASH – Plano Assistencial em Saúde Holística e assessor de cultura em Ceres