Pega a fita:
(1) Quem de fato manda na cidade?
Os interesses imobiliários através da especulação imobiliária praticadas por fornecedores da prefeitura, em especial, as construtoras e empresas de engenharia ligadas a construção civil. Os corretores são só a ponta do iceberg.
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(2) Como esses fornecedores retribuem ao político?
O ideal é o político ter uma propriedade em outra cidade ou Estado. Daí fica mais fácil driblar a malha fina da fiscalização do MP e dos órgãos de controle.
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Entendem o motivo de políticos tradicionais terem propriedades em outras cidades ou Estados? Agora, já imaginaram alguém fazer um levantamento com as informações de investimentos dos fornecedores da prefeitura e cruzarem esses dados com os destinos dos bens patrimoniais dos políticos clientes desses fornecedores?!
Será que irão notar alguma coisa em comum? Ou incomum?!
Começa puxando a pena e vem a galinha…
Nas palavras de Manu Chao, músico francês: “Esta ciudad es la propriedad del Senor Matanza!“, ou ainda Herbert Vianna: “E a cidade, que tem braços abertos num cartão postal.
Com os punhos fechados na vida real”
Ceresino é jornalista e historiador popular, apaixonado por Ceres
e um colaborador do portal O Agregador