Desde os primórdios da revolução industrial, a tecnologia tem sido vista tanto como uma força transformadora quanto como uma ameaça ao status quo. No imaginário popular, histórias de ficção científica, como o clássico filme “O Exterminador do Futuro”, onde a IA Skynet se volta contra a humanidade, e obras literárias como “1984” de George Orwell, moldaram a percepção de que o avanço tecnológico pode resultar em perda de controle e liberdade. Por outro lado, tecnologias como a internet e a automação revolucionaram o mundo, trazendo inovação, eficiência e novas oportunidades. Essa dualidade — oportunidade versus ameaça — continua presente na forma como a sociedade enxerga a Inteligência Artificial hoje.
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Uma pesquisa nacional conduzida pela consultoria Quaest revela uma clara divisão nas percepções sobre a Inteligência Artificial: enquanto 46% das pessoas enxergam a IA como uma oportunidade, 37% a consideram uma ameaça. Essa dualidade reflete tanto o entusiasmo pelo potencial de inovação e eficiência que a IA traz, quanto as preocupações com os riscos, como a substituição de empregos, o controle de dados pessoais e a autonomia das máquinas. A diferença entre visões otimistas e receosas indica a necessidade de debates públicos e regulações que ajudem a equilibrar os benefícios e desafios dessa revolução tecnológica.
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Este é o quadro Bugs da Matrix
que traz recortes de outras matérias que abordam tecnologia
Eliéser Ribeiro é sociólogo de dados, mestre em Sociologia, especialista em IA,
especialista em pesquisa e análise de dados. Trabalha com Python, R, SQL, Power BI, Tableau