No dia 12 de novembro de 2025, moradores de Ceres e Carmo do Rio Verde, no Vale do São Patrício, interior de Goiás, registraram a formação de uma tempestade, com nuvens de grande carga elétrica e portanto, muitos raios visíveis e além disso, uma trovoada que trouxe a percepção de ter sido bastante duradoura, com relatos auditivos de trovões que superaram 30 minutos.
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O fenômeno foi presenciado principalmente por moradores da zona rural entre as duas cidades, considerando ainda que a esperada chuva, não atingiu a zona urbana de nenhum dos dois municípios. Quem presenciou o fato, ficou bastante assustado, afirmando não terem visto isso em outras ocasiões. Maria Inês que vive em uma fazenda arrendada nas proximidades do Córrego do Mestre, contou que em 55 anos de vida, nunca tinha visto nada igual, o mesmo nos disse Antônio, que mora próximo aos fundos do IF Goiano, campus Ceres, nas margens do Rio Verde.
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Se os moradores estiverem corretos, o fenômeno apesar de natural, não é normal, uma vez que um trovão dura em média entre 5 e 20 segundos, já a tempestade, chamada também de trovoada, pode durar algumas horas, em média 2, repetindo por inúmeras vezes o trovão, que é a onda sonora causada pelo raio, que aquece o ar e gera o estrondo.
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Nossa equipe consultou Ahmed, especialista em meteorologia que nos contou que certamente o que os moradores presenciaram foi uma sucessão de múltiplos raios que geraram contínuos trovões praticamente simultâneos, dando a sensação de que não acabavam e portanto, parecia ser o mesmo. O especialista ainda explicou que os trovões precisam de uma fonte geradora, que é o raio e um único raio não dura nem mesmo segundos, logo, seria impossível que fosse um único trovão.
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Outro fator que pode ter cooperado para o sentimento de medo dos moradores foi o emocional, devido ao tornado que atingiu o Brasil, na semana anterior, em Rio Bonito do Iguaçu, no estado do Paraná, na época, ocorrido no dia 7. Nosso especialista porém, tranquiliza, dizendo que é possível ter tornados em Goiás, mas que é um fenômeno raro e improvável, pois não há tantas interações entre massas de ar frio e quente, como há no sul do país.
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