No dia 7 de março, Eliene de Carli, coordenadora do Núcleo Lux Mundi e membro da Pontifícia Comissão para a Proteção Proteção dos Menores, encontrou-se com o Papa Francisco e entregou-lhe as Diretrizes para defesa e proteção de adolescentes e jovens, elaboradas pela Rede Caminho de Esperança juntamente com o Centro de Juventude Cajueiro.

As diretrizes de proteção de adolescentes e jovens foram construídas em um longo processo de 5 anos. Em 2019, foi elaborado pelo Cajueiro, um projeto chamado Tecendo Redes de Proteção, no último seminário deste mesmo ano foi reunido em Goiânia a Rede Caminho de Esperança e discutiu-se a proposta feita pelo Centro de Juventude Cajueiro às entidades DKA/Áustria e Adveniat/Alemanha.

A proposta das Diretrizes nasceu da preocupação do Papa Francisco de cuidar dos abusos que acontecem dentro da Igreja Católica. Neste sentido, foi apresentado o projeto visando tecer redes e trabalhar a proteção em diversos ambientes onde estão os adolescentes e jovens. O objetivo é trabalhar o tema da proteção com enfoque nas pessoas que sofrem a violação ou violências e abusos. Também tratar as estruturas que sustentam os abusos de toda natureza, inclusive o sexual.

O caminho destes cinco anos passou por vários passos: articulação dos grupos para compor o projeto, fortalecimento da Rede Caminho de Esperança, equipes para coordenar o andamento, que ao longo destes anos obteve como resultado a formação, publicação e a elaboração das Diretrizes.

Michelle Gonçalves, da coordenação da Rede Caminho de Esperança participou de uma reunião organizada pelo Núcleo Lux Mundi e nesta ocasião, apresentou as Diretrizes, o que acarretou na entrega realizada por Eliene de Carli ao próprio líder mundial da Igreja Católica Apostólica Romana.

A entrega deste documento ao Papa Francisco é um caminho que fortalece as ideias do Papa na defesa da vida. Essa entrega é resultado da articulação da Rede com diversos organismos eclesiais e de um caminho que envolveu mais de 500 pessoas que passaram pelos cursos de formação oferecidos pelo Cajueiro e a Rede Caminho de Esperança.

Michelle Gonçalves afirma que “ver o Papa Francisco com nosso material em mãos, é de uma alegria e emoção imensas para todas e todos nós, que tecemos a Rede. Isso é um sinal do nosso profundo compromisso com a defesa da vida de adolescentes e jovens em todos os espaços”.

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