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Federação Goiana das Santas Casas, faz renascer a esperança para Hospitais Filantrópicos

Há hospitais filantrópicos por todo o Brasil, como símbolos vivos de resistência da saúde pública de qualidade, na defesa do SUS.
Publicado em 11 de agosto de 2022
por Kássio Kran

Hospitais Filantrópicos existem no Brasil, de maneira oficial, há 480 anos. Surgem de uma demanda popular e emergente e crescente no período colonial, para atender os menos favorecidos da sociedade brasileira, que desde os primórdios, se erguia com uma filosofia elitizada, que já fomentava a marginalização social.

Dentre os hospitais filantrópicos, estavam as Santa Casas, que eram e são maioria em quantidade e abrangência. Sem finalidade lucrativa, essas entidades conseguem reduzir em até 8 vezes o gasto em comparação a instituições privadas de saúde, mesmo sendo vítimas de sucateamento financeiro e operacional. O verdadeiro milagre da multiplicação.

Há hospitais filantrópicos por todo o Brasil, como símbolos vivos de resistência da saúde pública de qualidade, na defesa do SUS (Sistema Único de Saúde) e estes hospitais, conseguem cobrir, todo o território nacional, a partir de cada localidade em que estrategicamente estão inseridos.

São quase 2.000 santas casas que atuam desde a prestação de serviços simples até a oferta de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e ainda cirurgias complexas, mantendo mais de 1 milhão de empregos diretos. Cerca de 60% dos atendimentos em tratamento de câncer, são prestados por hospitais filantrópicos.

No ápice da pandemia de COVID-19, as santas casas, disponibilizaram mais de 10 mil leitos para tratar pacientes acometidos do coronavírus. E mesmo assim, com todos esses dados, 315 desses hospitais tiveram as portas fechadas entre o governo Temer e o governo Bolsonaro, já que nesses 6 últimos anos, uma espécie de necropolítica vem sendo implantada por meio de um projeto obscuro de desassistência das pessoas carentes do acesso a saúde.

Diante desse desmonte que inviabiliza a manutenção do acesso democrático a saúde e invisibiliza o povo que precisa desse acesso garantido por lei, foi criada a Federação Goiana das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, no último mês, com a participação de instituições fortes, como a Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, a Fundação Banco de Olhos de Goiás, o Hospital de Caridade São Pedro de Alcântara da Cidade de Goiás, a Vila São Cottolengo de Trindade, a Casa de Eurípedes (instituição psiquiátrica) e o Hospital Araújo Jorge, referência no combate ao câncer.

O Hospital São Pio X, de Ceres, através de sua Associação, também fez parte da fundação dessa Federação, em busca de melhorias para prestação de serviços médico-hospitalares em área clínica e de maternagem, nas quais é referência e atende todo o Vale do São Patrício, se destacando no quesito humanização e tratamento natural, uma vez que mantém vivo, seu trabalho em fitoterapia, ressaltando que a difusão das PICS (Práticas Integrativas e Complementares em Saúde) e atividades empreendedoras podem ser um meio de fortalecimento destas instituições filantrópicas.

Leia agora: Realizado em Ceres, I Encontro sobre PICS

A cerimônia oficial de posse da nova entidade será no próximo dia 15 de agosto e terá a médica pediatra, senhora Irani Ribeiro de Moura como presidente. Ela é Superintendente Geral da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia. Além da Diretoria, outros membros tomarão posse, entre eles, Shirley Kellen Ferreira, que é Diretora Geral do Hospital São Pio X, como parte do Conselho Administrativo e Leonardo dos Reis Vaz, no Conselho Fiscal, ele está hoje, a frente do Conselho Municipal de Saúde de Ceres.

Nosso correspondente em Goiânia, tenta contato com a senhora Irani Ribeiro de Moura, para realização de entrevista, a fim de compreender os desafios que serão enfrentados em sua gestão, marcada pelo renascimento da esperança por dias melhores.

Ficha Técnica

Texto: Kássio Kran

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