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Goianão 2024: Goiás passa vergonha e não é pela eliminação

Esmeraldino caiu invicto. A última partida terminou empatada, tendo sido o Goiânia mais eficiente na cobrança de pênaltis
Publicado em 16 de março de 2024
por Kássio Kran
Equipe do Goiânia Esporte Clube reunida para foto oficial após o fim da partida com seus torcedores ao fundo na arquibancada
Equipe do Goiânia após a eliminação do Goiás (Foto: Instagram/Goiânia Esporte Clube)

O Campeonato Goiano versão 2024 entra em sua etapa de semifinais, sem o todo poderoso Goiás, eliminado pelo pequeno, mas tradicional Goiânia, após amargar anos longe da elite do futebol de nosso estado. O Verdão entra em seu sexto ano sem título estadual, sendo eliminado em pleno estádio da Serrinha, sua casa. Esses dados por si só, são vergonhosos para aquele que é o maior campeão da competição, mas como diria o professor Dirceu Lopes e o mestre em esportes, o brasiliense Juarez Sampaio: “embora o futebol viva de resultados, perder não é vergonha ou vexame, faz parte”.

Leia agora: O legado de Dirceu Lopes

O Esmeraldino caiu invicto, ou seja, não perdeu nenhum jogo e isso é lindo de ver. A última partida terminou empatada, tendo sido o Goiânia mais eficiente na cobrança de pênaltis, com direito a cavadinha e outras obras de arte, deixando o adversário para trás nas quartas de finais, sem se intimidar jamais, desde os minutos iniciais. O treinador Zé Ricardo expôs que o clube passa por dificuldades internas e chama a atenção para a necessidade de reflexão. Se considera “mais esmeraldino que muitos que estão no clube”, sendo ele recém chegado ao elenco. Foi um dos únicos que falaram com a imprensa após a partida.

Outro que falou com a imprensa foi o goleiro Tadeu, protagonista de momentos importantes naquela fatídica data. O Goiás havia errado a primeira batida de penais e a segunda o goleiro alvinegro, Leo defendeu. O Galo já vencia por 1 a 0, quando Luan cavou e ampliou marcando o segundo e em sua comemoração pediu silêncio para a torcida do alviverde, que assistia tudo na arquibancada ao fundo da meta. Começou uma confusão.

Tadeu, goleiro do Goiás em uma situação de completo descontrole emocional correu atrás do Luan, conhecido também como Menino Maluquinho e o empurrou, levando-o ao chão. A treta não se estendeu pois a turma do “deixa disso” entrou em campo afastando o arqueiro do Verde do olho do furacão. Até o treinador do Goiânia foi intimidado por jogadores do time da casa, numa cena de completo desrespeito por aquele que é considerado o maior do Centro Oeste.

Leia agora: Goianão 2024: Perfil dos treinadores em busca do título

Para piorar a cena, o renomado árbitro senhor André Luiz Castro, que inclusive já apitou jogo no Estádio Olímpico Gelço da Costa – Lua, em Ceres em jogo válido pelo Campeonato Goiano Sub-20 em anos anteriores, se acovardou e não expulsou o goleiro Tadeu do Goiás, por sua atitude antidesportiva, reforçando a prática de comportamentos ausentes de inteligência emocional, ferramenta demasiadamente importante nas práticas esportivas. Ressalto que profissionais de Psicologia são essenciais na era do futebol moderno.

Leia agora: A relação do time do Ceres com a política

Até mesmo o Rissatti Futebol Clube, um time amador da cidade de Ceres tem profissional da Psicologia atuando pelo bem estar dos atletas. Mas não basta ter, tem que fazer acontecer. Luan, sem psicólogos na equipe, se redimiu e foi a mídia se desculpar por ter pedido silêncio e famigerado o estopim da confusão generalizada.

Leia agora: Rissatti faz história no Campeonato da Amizade

O atleta conta que teve uma rápida passagem pelo Goiás Esporte Clube e nessa oportunidade sofreu muitas humilhações e quis devolver em um processo catártico com um bom desempenho. Sem acusar ninguém, foi bem claro e disse que não é inimigo de seu agressor mas que também não quer sua amizade, apenas respeito dentro de campo. Sensato! Já Tadeu, o goleiro brigador, nada disse sobre o assunto, apenas que sentia vergonha do vexame que passou, mas se referindo ao futebol e não a questões humanas.

Kássio Kran é psicólogo, palestrante e terapeuta, fundador do Instituto Ubuntu e da Fundação Henrique Gabriel dos SantosAtualmente é CEO do PASH – Plano Assistencial em Saúde Holística e assessor de cultura em Ceres.

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Ficha Técnica

Editor Chefe: Luiz Fernando
Supervisão: Rafaela Prado
Redação: Kássio Kran
Fotos: Instagram/Goiânia Esporte Clube

(Fotos publicadas com respeito ao Direito de Imagem)

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Nenhum outro político ceresino chega perto. Há quem goste e aqueles que não gostam. Pensava e agia grande. O resto é perfumaria e maquiagem
O evento que marca esse retorno, foi realizado pela Liga de Enfermagem em Ginecologia e Obstetrícia de Ceres (LEGOC)
A velha discussão sobre o racismo entra em campo. Para alguns o preconceito racial é falta grave e para outros é jogada normal.

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