Memória dos 60 anos do maior atentado terrorista que o Brasil já sofreu. Milhares de mortos, desaparecidos e torturados.
Ainda sofremos as consequências desse terror.
Filhotes da ditadura como Ronaldo Caiado e Polícia Militar seguem fortes e poderosos, sem falar no Bolsonaro – capitão parido nos porões da ditadura e que trouxe à tona todo o excremento remexido dessa época para os dias atuais.
Caiado, por exemplo, tem um prontuário que causou inveja ao Netanyahu.
PM, desde a redemocratização, tem a proeza de não passar um dia sequer sem matar ou espancar um brasileiro. É meta: só voltar com a viatura para o batalhão depois de ter espancado ou matado um negro pobre.
8 de janeiro foi uma tentativa de retorno desses pulhas ao poder, mas foi prontamente combatida pelos comunistas Flávio Dino e Ricardo Cappelli que comandaram a contraofensiva.
Mas todo cuidado é pouco, pois esses vermes podem voltar no futuro.
Por isso, precisamos ficar vigilantes, atentos e dispostos a lutar para impedir um novo regime militar comandando o país.
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Na nossa cidade, há muitos saudosos da época da ditadura. Os dois principais pré-candidatos estão do lado da turma da ditadura. A Arena, partido dos simpatizantes da Ditadura, continua sendo a segunda força política da cidade; enquanto a primeira força é ligada ao caiadismo, principal representante dos terroristas militares que espoliaram o Brasil a partir de 1964.
Não adianta só lembrar da data para não repeti-la. É preciso descontinuar esse ciclo vicioso que se alternam no poder na cidade e desligar as lideranças locais e suas famílias que apoiaram o regime militar do poder, não empoderando eles.
Essa carta apócrifa na foto foi encontrada num arquivo em Goiânia e faz parte de um estudo de doutorado.
Foi escrita por um ceresino cujo algum membro da família, muito provavelmente, permanece viva no nosso meio, deve ser próximo daqueles que estão no poder. Apesar da autoria desta carta nunca ter sido revelada, as ideias expressas nela, são anuídas pela elite ceresina. Diante disso, não é difícil traçar o perfil de quem escreveu: cidadão de bem; participou da passeata que houve em Ceres em ocasião das eleições presidenciais; é um defensor ferrenho da ação truculenta das polícias militares; defende a tese de bandido bom é bandido morto; foi eleitor da Arena, é eleitor do Caiado e tudo que ele representa e, por fim usa o zap para espalhar fake news.
A dúvida que tenho é se já ocupou algum cargo público ou se é um empresário, daqueles que financiaram o golpe de 8 de janeiro. Trabalhador, certeza que não é.
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É tempo de alerta e, lembremos, o fascismo assim como o nazismo devem ser combatidos incondicionalmente e não podemos alimentar ou empoderar grupos que disputam o poder que não defendem a democracia.
Salve, salve a Democracia!
Ditadura nunca mais.
Ceresino é jornalista e historiador popular, apaixonado por Ceres
e um colaborador do portal O Agregador