Fotos e vídeos na internet são muito importantes. Em tempos de internet e redes sociais faz jus ao ditado chinês – dito por Confúcio – de que “uma imagem vale mais que mil palavras”.
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Edmário, convenhamos, mesmo sendo o mais dinossauro entre os concorrentes, em termos tecnológicos, está se saindo melhor nas redes sociais, e isso muito provavelmente é fruto de uma boa e eficiente equipe profissional que ele muito provavelmente contratou.
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Rafaell e Reiller seguem na rabeira tentando imitar e disputar, na forma e no método, a mesma matriz política tradicional de marketing, investindo em adesivaço, caminhada e reuniões que mais servem para retrato na parede das redes sociais do que efetivamente de algum benefício de retorno para a vida do povo.
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Cleiton está experimentando o dissabor de ser um outsider, pois fazer as coisas diferentes, sem apoio do trade, do capital, dos caciques partidários e, principalmente, sem engajamento da militância, não está conseguindo fazer sua mensagem chegar a massa e atingir um público maior.
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O retrato do momento até agora, sinto dizer, é reeleição à vista. Logicamente, disputa política é tipo uma vinheta da bandnews, ou seja, “em 20 minutos tudo pode mudar”, mas pelo andar da carruagem, o poder econômico e a máquina nas mãos está ditando os rumos do destino da cidade.
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Perdoem a água no chopp, não quero desanimar ninguém, mesmo porque, tá cedo e ainda dá tempo para a oposição mudar o jogo, imprimir um ritmo mais quente na campanha, mas não é isso que estou vendo e sentindo, até agora.
Edmário, não podemos ignorar isso, tem uma inteligência política privilegiada. Ele conseguiu isolar o grupo da família Melo, extraindo deles figuras importantíssimas, como o grupo do Talles Barreto, além de andorinhas emblemáticas e históricas, como a família Fleury, Nekinha, o ex-vereador mais votado de Ceres em 2016; além de Tuta Melo e sua família, grandes expoentes do agronegócio sampatriciense.
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Está conseguindo manter Reiller e Cleiton sob um cerco implacável de monitoramento, vigilantismo e censura, ou seja, quem ousar a aderir ao projeto rebelde dos dois entram para a lista negra da prefeitura e correm o risco de ficar de fora de algum programa social ou de promessa de emprego e renda, já que a prefeitura e o Estado são, de longe, os maiores empregadores da cidade.
Isso mesmo, o poder público tem uma infinidade de fornecedores, empresas contratadas para prestarem serviços na prefeitura e nos Órgãos do Estado e empregam milhares de pessoas. Juntos, prefeitura e fornecedores, tem sob sua influência, muito provavelmente mais de 3 mil pessoas, considerando que grande parte dos funcionários são arrimo de família e, de quebra, exercem influência sob seus familiares.
Pode ser desanimador o que escrevo, mas é isso que estou vendo e sentindo, um sentimento que já provei quando Ibaneis foi reeleito em Brasília e hoje está com mais de 60% de rejeição. Na época da eleição o modus operandi foi o mesmo, ou seja, derramamento de dinheiro, muitos cabos eleitorais monitorando e fazendo o convencimento via método dos programas do Silvio Santos e não teve MP ou justiça para barrar isso.
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Só espero que Cleiton e Reiller não desistam, pois ambos são fagulhas de esperança para mudar esse regime de alternância estéril de dois eunucos políticos que não conseguem produzir uma obra sequer de relevância para o povo. Como diria o cantor, o resto é só fé, só fé…
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Ceresino é jornalista e historiador popular, apaixonado por Ceres
e um colaborador do portal O Agregador