Reunindo os maiores nomes de referência da Medicina Tradicional Chinesa, Brasília – DF foi sede entre os dias 21 e 23 de março do II Congresso Internacional de Medicina Tradicional Chinesa e do I Congresso de Medicina Tradicional Chinesa da América Latina que contou com uma programação intensa e extensa desde palestras, minicursos e mesas de debate, além de estandes de demonstração, de grandes empresas da área de Medicina Tradicional Chinesa (MTC), como a Editora Inserir e a loja Accushop.

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O congresso foi palco de calorosas discussões sobre a Medicina Tradicional Chinesa (MTC), no sentido filosófico, técnico e político. Dentre as inúmeras discussões, especialistas pontuaram sobre como a MTC é importante na Atenção Primária a Saúde dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), em decorrência de seu caráter preventivo e integrativo e por ser assim, holístico.

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Pesquisadores do Consórcio Acadêmico Brasileiro de Saúde Integrativa (CABSIN), conduziram discussões sobre as pesquisas científicas na área, que nos comprovam, a cada dia a eficácia da MTC na promoção a saúde e até cura de doenças. Além disso estes dados fomentam a discussão acerca da regulamentação da prática médica chinesa como um todo, inclusive no que diz respeito ao ensino desta racionalidade.

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Diversos mestres chineses com atuações em múltiplos lugares do planeta elogiaram o Brasil no que diz respeito a prática Medicina Chinesa, proporcionando uma aura de transformação ao longo do evento que trouxe direcionamento no caminhar da democratização do acesso as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICs).

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O Vice-presidente do Comitê de Supervisão da Federação Mundial de Sociedade de Medicina Chinesa (WFCMS), Liu Chi Jing, foi um dos que expressou admiração pelo elevado nível dos especialistas brasileiros em MTC, mas pontua, que apesar do elevado nível, não vemos a MTC presente na saúde da população brasileira e precisamos instaurar e difundir a MTC, no sistema de saúde brasileiro.

Cabe aqui lembrar que o Plano Assistencial em Saúde Holística – PASH, como o primeiro plano de saúde holística registrado na América Latina, que esteve participando do Congresso, é um grande precursor da democratização do acesso não só as modalidades da Medicina Chinesa e nem só das PICs, mas das terapias de uma maneira geral reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

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E neste sentido do que pontuou o Mestre Liu Chi Jing, cabe ressaltar ainda que o PASH tem histórico de implantação de terapias autorizadas pelo Ministério da Saúde em unidades do SUS em diversos municípios do Estado de Goiás, como Ceres, Rubiataba, Nova América, Itapuranga, Cidade de Goiás, Mundo Novo e outras, estando em processo de expansão através de parcerias pelo Brasil, uma vez que possui cerca de 300 terapeutas em trabalho espalhados por 21 estados brasileiros.

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Em Rialma, também no interior de Goiás, o PASH implanta atualmente um sistema de atendimento interligado ao SUS, mas que envolve outros setores da sociedade, numa iniciativa inovadora que oferecerá atendimentos em Acupuntura, Ventosatepria, Auriculoterapia e outras modalidades da MTC, prevendo atingir a população de cerca de 10.000 habitantes, num projeto único e revolucionário em formato de piloto com a intenção de replicá-lo em todo país.

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_{Kássio Kran é psicólogo, palestrante e terapeuta,
fundador do Instituto Ubuntu e da Fundação Henrique Gabriel dos Santos. 
Atualmente é CEO do PASH – Plano Assistencial em Saúde Holística e assessor de cultura em Ceres}

_{Lia Muniz é enfermeira obstétrica, doula,
membro da Comissão de Práticas Integrativas em Saúde do COREN-GO
e diretora do PASH, Plano Assistencial em Saúde Holística}