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E se os comentários agressivos que lemos na internet fossem levados para a vida real em massa?

Notícias falsas que circularam em todo o país foram determinantes para que o discurso de ódio deixasse o virtual e tomasse as ruas
Publicado em 23 de agosto de 2024
por Rafaela Prado

É isso que estava acontecendo nas últimas semanas em toda a Inglaterra. Frases que vemos online, como “volte de onde veio”, sendo dito por grupos organizados em Londres, Liverpool, Manchester, Bristol e em mais de 100 cidades do pais.

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Para entendermos melhor, voltamos para o triste acontecimento no dia 29 de julho de 2024, onde um garoto de 17 anos, Alex Rudakubana, se tornou o principal suspeito de assassinar Alice da Silva Aguiar (9) Bebe King (6) e Elsie Dot Stancombe (7), com uma faca de cozinha em uma sala de dança.

O atentado ocorreu durante a aula e também deixou 8 crianças e 2 adultos feridos, 5 dos 8 alunos estão em estado grave. Depois disso, protestos violentos liderados por supremacistas brancos, em destaque o grupo IDL, sigla do inglês para Liga de Defesa Inglesa, aterrorizaram a população que vive no Reino Unido.

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O IDL é identificado como um grupo anti-imigração que exerceu uma influência significativa para o que vinha acontecendo, mesmo não existindo oficialmente. Sua filosofia odiosa a imigrantes, principalmente mulçumanos propagado nas redes sociais, assim como conspirações envolvendo crianças foram determinantes para que o discurso de ódio deixasse o virtual e tomasse as ruas britânicas. Os manifestos suscitaram atos contrários aos protestos violentos, em defesa dos imigrantes, dividindo a população em dois lados.

Muro pichado em Bristol, Inglaterra durante manifestações (Foto: OAgregador)
Muro pichado em Bristol, Inglaterra durante manifestações (Foto: OAgregador)

Apesar das notícias falsas que circularam em todo o país, principalmente via Telegram, TikTok, X e Facebook, a polícia esclareceu que o ataque não está relacionado ao terrorismo e afirmou que Rudakubana nasceu no Reino Unido e não é islâmico ou refugiado como foi disseminado nas redes sociais, desinformando em massa a população, que já trata naturalmente o tema imigração como algo sensível e delicado.

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Rafaela Prado atua com arte corporal (bodypiercing), marketing digital e cinematografia.
Apaixonada por esportes. Colaboradora do Instituto Ubuntu,
é nossa correspondente na Inglaterra

Ficha Técnica

Editor Chefe: Kássio Kran
Supervisão: Luiz Fernando
Redação: Greg

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